segunda-feira, 17 de dezembro de 1984

Débora Duarte, tempo de colheita


 Contracenando pela primeira vez com Antônio Fagundes e nm texto de Gilberto Braga, Débora Duarte se diz muito feliz, "sem mágoas com a carreira artística". Durante todos estes anos conseguiu muito prestígio, de trabalho, e está "colhendo os frutos de tudo" que plantou. Diz, porém, que não esperava que a Globo, a essa altura, investisse nela como estrela. Ela diz que é decorrente do seu bonito trabalho na minissérie "Anarquistas, graças a Deus". Quanto a Eloá, que interpreta em "Corpo a Corpo", ela comenta: "É um personagem muito bem feito, que eu faço com muita alegria, muito amor e isso me dá retorno, me alimenta como atriz. Eu tenho a chance, com ele, de ser idealista, de sonhar. O que me encanta é fazer uma novela que discute, critica e mostra os problemas de um casal que sofre as pressões sociais, questionando o assunto, em vez de dar soluções fáceis". Quando terminar a novela, Débora pretende fazer teatro e viajar com a peça pelo Brasil inteiro.

O Globo - 17/12/1984


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